
Lembro como se fosse hoje o dia em que assisti Nana pela primeira vez, há 6 anos. Naquela época, eu estava passando por dias turbulentos e foi ele e uma de suas músicas que foram um dos fatores principais que me ajudaram a resistir e estar aqui hoje, de cabeça erguida, feliz e satisfeita com quem sou agora. Essa é uma história que só de lembrar dói meu coração e sinto uma vontade louca de chorar, porque além dessa ligação incrível que tenho com ela, essa é uma daquelas histórias que te sugam, que te fazem se apegar pelos personagens e sentir cada situação como se estivesse acontecendo com você. Por não ser uma história de conto de fadas, em que tudo corre para o "felizes para sempre", já da para ter uma noção que tudo acontece de forma muito real, o que nos faz sentir mais ainda.
Ver que as duas heroínas têm um pouco da minha
personalidade, me induziu a olhar para mim mesma. Então, vocês conseguem ver o
porquê dessa história mexer tanto comigo? Não tem como eu não me colocar no
lugar delas, ver elas passando por quase os mesmo motivos que me machucaram ou
me machucam e não sentir. Por isso, quando decidi rever esse anime no fim do
ano passado, eu demorei um mês para conseguir começar a assistir. Toda vez que
abria página, a emoção me inundava. Finalmente consegui. Demorou um mês para
terminar e eu chorava em todos os episódios, porque cada palavra e cada ação
são tão preciosas nessa história, que não conseguia me conter. Eu sei que
parece apenas drama da minha parte. Eu já li e vi muitas histórias, porém, até
hoje, nenhuma trouxe, como um verdadeiro furacão, uma variedade de sentimentos
de uma vez só ou, melhor, nenhuma tocou tanto minha alma como "Nana".
É um mangá que aborda de tudo. Como se trata de um josei,
tem um foco bem grande na amizade e no amor, nos fazendo ver tudo isso de
vários ângulos e de um jeito intenso, profundo e real. Esse mangá foi lançando
no ano de 2000 e entrou em hiato com 21 volumes e alguns capítulos à parte no
ano de 2009. Ele foi trazido para o Brasil pela editora JBC e é uma das minhas
coleções mais preciosas. A autora desse maravilhoso enredo é Ai Yazawa,
que parou na época por não estar muito
bem de saúde. Algumas pessoas acham que ela morreu, o que não é verdade. Segundo
alguns rumores, agora Ai-san está se dedicando ao seu sonho de ser estilista.
Há um tempo, ela disse que, em breve, pretende finalmente terminar Nana, o que
deixou todos esperançosos. Como ela já está com idade bem avançada, estou bem
preocupada com isso, confesso. Por que você deve ler o mangá??? O anime vai apenas até o volume 10. Por aí,
as coisas começam a ficar mais sérias e intensas, mesmo depois que o anime
acaba. Então, sim, você tem que ler o mangá.
O anime foi lançado em 2006. Embora já tenha muito tempo,
eu amo a qualidade e vejo que tudo se enquadra perfeitamente. Eles seguiram
certinho o mangá. Os dubladores se
encaixam bem com cada personagem. As cantoras, que foram escolhidas para fazer a parte de cada personagem que canta,
têm vozes maravilhosas. Elas são Anna Tsuchiya, cantando como a Nana Osaki, e
Olivia, como Reira. E a trilha sonora??? Meu Deus!!! Eu sou simplesmente
apaixonada por cada canção. A que mudou a minha vida foi “Rose”, porém, todas,
sem exceções são maravilhosas. São daquelas que nem parecem música de anime e
se encaixam perfeitamente com cada personagem e com as situações. Simplesmente
MARAVILHOSAS!!!
O primeiro live-action
foi lançando em 2005 e o segundo em 2006.
Os dois são uma espécie de super-resumo
de apenas 50% da história, porém, são maravilhosos. Os atores escolhidos caíram
perfeitamente para os personagens. Tentaram fazer o máximo para seguir certinho,
sem errar, a obra original, o que me deixou muito feliz. Até mesmo as roupas
são perfeitamente iguais. O foco do filme foi apenas nas duas Nanas. O primeiro
teve um pouco mais de foco na história de amor da Nana Osaki e no
desenvolvimento da amizade delas. O segundo teve mais foco nos
relacionamentos da Nana Komatsu e no desenvolvimento
profissional da Nana Osaki.
Como é pouco tempo, não teve foco em outros personagens.
Tem alguns personagens cortados e a Reira mesmo só apareceu de relance. Tiveram
algumas mudanças no elenco do primeiro para o segundo, como a Nana Komatsu. Eu
gostava mais da primeira atriz, porém, a segunda também era uma graça. Mudou o
Ren, confesso que gostava mais do primeiro ator, e também mudaram o Shin, o que
foi uma mudança maravilhosa, pois o primeiro ator não tinha nada a ver com o personagem,
mas o segundo caiu perfeitamente. O final do segundo me emocionou muito, porque
o Ren teve uma atitude que ele nunca teria realmente na história original, mas
sempre torcemos para que ele o fizesse. Então, não pude segurar minhas lágrimas
de emoção.
A história envolve duas garotas distintas que
compartilham o mesmo nome e mesma idade e que acabam se conhecendo em um trem
indo para o mesmo destino, mas com objetivos diferentes. Uma está indo atrás de
seu sonho de ser uma cantora profissional e a outra está indo viver perto de
seu namorado. Provavelmente, depois desse tsunami de coincidências ao chegar à
Tokyo, nunca imaginaram que seus caminhos iriam se cruzar novamente. Entretanto,
se surpreenderam quando ambas, que estavam em buscar de um lugar para morar, acabam se encontrando enquanto
visitavam o mesmo apartamento. Como as duas estavam interessadas nele, acabaram
entrando em acordo e decidiram viver juntas.
“Naquele momento, não sei... fiquei com vontade de chorar. Não
sei explicar o por quê... mas a mão que a Nana me estendeu era tão quente que
até aqueceu o meu coração. Mas, estranhamente, não tive nenhuma insegurança
quanto a morar com você, Nana. O porquê disso, eu também não sei.” (Hachi
– Nana Komatsu)
Mesmo elas sendo praticamente estranhas que conversaram
apenas algumas vezes em uma viagem de trem, não houve hesitação em decidir
dividir o apartamento. No decorrer da
vivência juntas, elas passaram a desenvolver uma amizade e pouco a pouco se
conhecendo, embora uma se abrisse mais que a outra. Uma, finalmente, conseguiu
reunir sua banda e a outra continua dando duro para ser independente e não ser
um peso para seu namorado. Porém, o que o destino reservava para essas meninas
talvez não fosse exatamente o que elas esperavam. Algumas poderiam ser dolorosas
e outras prazerosas, entretanto, uma coisa era certa: a amizade e cumplicidade
que nascia entre as duas, pouco a pouco, iria mudar a vida delas.
“Nana,
por que realizar um sonho e ficar feliz são coisas diferentes? Eu não consigo
entender isso até hoje.”
Nana Komatsu é uma
garota meiga, alegre, ingênua, infantil e egoísta. A Nana Osaki, sua colega de
apartamento, a apelidou de Hachi, o que ela não gostou muito no começo, mas depois
passou a apreciar. É namoradeira e se apaixona facilmente. Pelo que analiso, é
alguém que fica facilmente solitária e, por isso, é muito dependente
afetivamente do seu par. No começo, Hachi
morava em sua cidade e estava sofrendo de uma desilusão amorosa. Ainda sendo
uma colegial, estava tendo um caso com um homem casado. Depois de se formar na
escola, começou um curso de artes, em que conheceu um rapaz por quem se apaixonou.
Em meio a alguns transtornos, eles passaram a namorar, porém, ele foi viver em
Tokyo para tentar entrar na faculdade de artes. Depois de um ano em que ele
conseguiu finalmente entrar na faculdade, Hachi foi morar em Tokyo, em busca de
viver próximo a seu amado e tentar ser uma garota independente, mas a relação
acabou terminando da forma mais terrível possível.
“Para
mim, que não tinha conseguido me tornar adulta, mas onde a realidade não me
permitia ser mimada. A Nana me proporcionou um sonho doce e maravilhoso. Eu me
sentia nas nuvens, como se tivesse o meu primeiro amor.”
Parece que tudo estava dando errado: perdendo o emprego,
coração partido, porém, tudo bem, afinal, ela tinha Nana, que em seu coração acabou
por ser muito mais importante que um namorado. Logo, um presente muito
importante chegou a sua porta: dois ingressos na primeira fila para ver o show
da sua banda favorita, Trapnest. Naquela época, ela não sabia, mas Nana K.
estava perto de conhecer um pouco mais sua amiga e suas cicatrizes abertas que ainda
doíam. Hachi, durante o desenvolvimento da história, acaba tendo um caso com um
músico famoso, mas depois de não aguentar a solidão e a incerteza de seu
relacionamento com ele, acaba se entregando ao amor puro com um dos integrantes
da banda da Nana Osaki. Porém, o destino está disposto a balançar a sua vida e
uma gravidez nenhum pouco planejada aconteceu. O maior problema disso era mesmo
quem era o pai. Naquele tempo, embora ela era quem estava passando por um
temporal, Hachi não fazia ideia o quanto tudo isso estava machucando a sua preciosa
amiga.
“Eu achava que viver era resistir firmemente a todas as
correntes contrarias. Mas viver deixando-se se levar pela correnteza não é
algo tão idiota. Desde que se possa seguir em frente.”
Nana Osaki é uma
mulher que marca presença onde passa com seu estilo punk e sua beleza. Egoísta,
orgulhosa, possesiva, vaidosa e autentica. Não importa quanto tempo passe, ela
continua amando sempre as mesmas coisas. Apaixonada pela música, tem como única
ambição e sonho seguir a carreira de cantora profissionalmente. Embora às vezes seja sarcástica e tem um senso
de humor cruel, a verdade é que ela é muito amável com seus amigos, do seu
próprio jeito. Nana está sempre passando uma pose de mulher forte, mas, na
verdade, ela esconde suas cicatrizes. Quando criança, foi abandonada pela sua
mãe e viveu com sua rígida avó até o seu falecimento. Foi expulsa da escola,
pois foi acusada de prostituição, o que era mentira. Ela não reivindicou,
porque já queria desistir da escola para começar a trabalhar. Depois, através
de seu amigo Nobu, conheceu o Ren e Yasu, e então logo começaram uma banda com
o nome de Black Stones.
“Eu era como um copo de vidro barato. Um ser pequeno e frágil
demais... para ser capaz de aceitar tudo em você. Mas comparado com a tristeza
de perder tudo, a dor de ir trincando aos poucos era mais fácil de suportar.”
Foi aí que ela se afundou ainda mais em seu amor pela
música e mergulhou em um intensa paixão, que mudou a sua vida, com o baixista
da banda, Ren, com quem viveu um amor intenso por alguns anos. Porém, ele resolveu
seguir profissionalmente, indo para outra banda e deixando à escolha dela se o
seguiria. Contudo, ela escolheu o orgulho ao invés do amor. Mais uma vez, ela
teve que assistir a triste cena de ser abandonada. Depois de dois anos, ela se
deu uma passagem para Tokyo de ida, sem volta, disposta a ir atrás de seus
sonhos. Logo, seus companheiros de banda a seguiram e conseguiram um novo
baixista. Agora, estava pronta para ganhar o mundo com sua linda voz rouca. Nessa
cidade nova, a única pessoa que começou a fazê-la se sentir confortável foi a
Hachi, com quem acabou, pouco a pouco, se abrindo e resistindo para não se
apegar, para não sofrer outro abandono. Porém, a amizade delas continuava progredindo
genuinamente.
"Na verdade, eu queria ter segurado a sua mão para sempre.”
A amizade verdadeiramente intensa que nasce dentro dessa
história é algo que não posso simplesmente deixar passar. Hachi, que veio de
uma vida comum comparada com o mundo brilhante de Nana, se viu completamente
fascinada e esse sentimento era quase o mesmo de estar apaixonada. O jeito durona
de Nana passava um ar tão másculo, fazendo-a se sentir protegida e estimada.
Também, fez pensar várias vezes que, se Nana fosse um homem, ela seria capaz de
viver a maior e única paixão de sua vida. Quanto mais amamos alguém, mais
queremos dessa pessoa. Para Hachi, que já tratava sua amiga como a pessoa mais
importante do mundo, começar a ver que ela estava se afastando não foi fácil. “Se, fossemos namoradas, será que a distância entre nós
poderia ter sido coberta com um abraço? Ou será que todas as pessoas convivem
com essa solidão? Não é que quisesse tê-la só para mim. Eu só queria que você
precisasse de mim.”
“Você nem deve ter se tocado que cada gesto seu, cada palavra,
mexe com meus sentimentos com a intensidade de um tufão. “
Depois de ter sido abandonada pela sua mãe e pelo homem
que ama, Nana passou a se autoproteger mais ainda e a evitar fazer outros laços
que pudessem feri-la novamente. Contudo,
por mais que ela tentasse não se abrir, aquela garota ingênua, que se apaixonava
tão facilmente e ficava cercando-a como um cachorrinho fiel, a conquistou. E
então, Nana baixou a guarda. Hachi foi sua primeira amiga mulher. É como se
tivesse se apaixonado pela primeira vez na vida. Ela se sentia cativada. O motivo
que a levou a se afastar foi o medo de vê-la sendo levada, o medo de ser
abandonada novamente e, mais que isso, medo de seus próprios sentimentos
possessivos. “Eu queria tê-la presa aos meus pés, mesmo
que eu tivesse que lhe por uma coleira. Eu tinha tanto medo de mim mesma por
pensar assim, que sempre procurei tomar certa distancia de você". Acho
que sua possessividade era reflexo de seu trauma por ser abandonada. Hachi, que
decidiu seguir sua vida após sua gravidez, escreveu uma linda carta de amor
para sua amiga.
“Não importa por quem eu esteja apaixonada, você será sempre a minha única heroína. Porque não existe no mundo ninguém melhor que você e nem existirá.” By Nana Komatsu
Ren Honjo é o guitarrista
da banda Tranpnest e ex-integrante da Black Stones. Esse homem compartilha praticamente a mesma
personalidade de sua ex-namorada: egoísta, orgulhoso e um tanto brincalhão. Ren
tem um passado tão difícil quanto a Nana. Ele é órfão e foi abandonando quando
ainda era bebê. Embora parecesse que estava sempre seguindo em frente e parecia
ser um homem forte, a verdade é que no fundo ele não era tão forte assim.
Apaixonando pela música, desde criança trabalhou duro para comprar seu próprio instrumento.
Ele sempre ia ensaiar por horas, escondido
em seu refúgio, até que se tornou um verdadeiro gênio do baixo. Fez
parte de muitas bandas até o dia em que finalmente parou em uma que ele e seus
amigos montaram, a Black Stones. Ren era
um verdadeiro mulherengo, entretanto, quando conheceu a Nana, tudo mudou.
“Talvez a Nana tenha salvo o Ren, tanto quanto ele a ela.”
By Nobu
Embora a banda tivesse uma regra, que era que os
integrantes não poderiam se relacionar, eles acabaram caindo no amor. Quando a
Nana questionou se não haveria problema com a banda, ele disse: “Não tem importância, porque aqui dentro existe amor”.
Depois disso, passaram a viver juntos e o Ren foi totalmente fiel a sua
amada. Entretanto, acabou escolhendo
sua carreira profissionalmente, sem capacidade alguma para exigir que ela o
seguisse. Parece que foi frio da parte dele. É, eu não descordo, porém, essa
decisão não foi fácil. Ele que não queria submeter sua vontade sobre ela, por
isso deixou à escolha dela o seguir ou não. Tenho certeza que, se Ren pudesse,
teria levado, mesmo que à força. Nunca queremos que alguém escolha a gente
porque pedimos ou imploramos. Queremos que venha por conta própria. Como ambos
tinham a mesma personalidade, vocês já
devem imaginar que nem um dos dois conseguiu ceder. Assim como Nana, o Ren
sofreu. Ele se tornou tão fraco, que se entregou às drogas.
“Não dissemos adeus, mas sabíamos que viver separados seria fatal. Cartas e
telefonemas não têm valor algum se não podemos estar abraçados. Não faz sentido
algum... porque eu sentia que todas a noites, o Ren expelia dentro de mim toda
a solidão que ele não conseguia expressar em palavras. Eu sentia isso mais
profundamente do que qualquer outra pessoa."
Se existe algo que eu admiro muito, é o amor que consegue
permanecer intacto mesmo vivendo longe,
mesmo não mantendo contato. Talvez, essa foi uma das razões por eu me apaixonar
por esse casal, que só me faz sofrer. Essas duas almas que, por causa do seu
orgulho, não conseguiam simplesmente correr um para braço do outro, sofreram
tanto com tudo isso! Passaram anos sem se ver e, mesmo assim, aquele amor que
os consumia não mudou. Embora existissem mágoas da Nana por se sentir
abandonada e apesar do Ren se torturar por ter deixado para trás um pedaço dele,
esse amor intenso e possessivo ainda queimava em todo o seu corpo. Quando se
encontraram, ainda que Nana tivesse como objetivo dar um basta para poder
seguir finalmente em frente, ao ser
tocada pelo seu amado, essa chama os incendiou. Porém, mesmo eles se querendo
tanto, por que não eram capazes de viver juntos? O orgulho é realmente tão
importante assim?
Mesmo
depois de dois anos, mesmo se querendo tanto e sofrendo tanto por viverem
separados, por que não podem simplesmente se aceitar e viverem felizes? Não
existem dúvidas de que esse dois se amam. Mesmo assim, o fato deles não
conseguirem se acertar era tão cansativo algumas vezes. Tanto o Ren quanto a
Nana se queriam somente para si, mesmo que isso custasse o sonho um do outro,
apenas desejos egoístas. “Eu sofro porque não
consigo satisfazer o desejo dele. Fico triste porque ele não consegue satisfazer
a minha vontade. Duas pessoas assim não podem viver felizes juntas”. Pode
perceber como eu sofro por causa desses cabeças-duras? E agora? Será que o amor
que eles tem um pelo outro pode superar o orgulho e o egoísmo deles mesmos?
Shouji Endo é um dos
personagens que eu preferira ignorar, mas ele foi o namorado da Nana Komatsu. No
começo, ele era legal e até que os dois combinavam. Porém, aconteceram umas coisas que o tornaram
um verdadeiro cretino. Pobre Hachi.
Satome Junko é melhor
amiga de Nana Komatsu. Elas eram da mesma cidade. Junko é o tipo de amiga
conselheira e, mesmo que vá doer, ela diz o que pensa. Embora eu fiquei com
raiva dela algumas vezes, a verdade é que ela se preocupa muito com a Nana. É
quase uma mãe para ela. Junko foi também fazer faculdade de artes em Tokyo,
mais um dos motivos para a Hachi querer ir morar lá.
Takakura Kyosuke é o namorado da Junko, que também
foi para Tokyo fazer faculdade de artes. Logo, eles acabam morando juntos. Dá
para ver perfeitamente o quanto ele ama a sua namorada. Ele é um verdadeiro
defensor de Hachi e um dos conselheiros também. Porta-se como se fosse pai
dela.
“Percebi que, por mais que eu goste de alguém, nunca dará certo
se ambos não respeitarem o que o outro considera importante.”
Nobuo Terashima, mais
conhecido como Nobu, é o guitarrista da
banda Black Stones e o primeiro amigo da
vida de Nana Osaki. Ele é um cara amigável, benevolente, sonhador e romântico.
Nobu é um rapaz muito fiel, que considera mais suas amizade do que o amor. A
Nana joga na cara dele que ele tem uma tendência heroica e sempre acaba se
atraindo pelas garotas que ele julga fracas ou estão passando por momentos
difíceis. Fica bem óbvio no mangá, quando conta a história dele em um extra e
mostra que, desde criança, ele já era assim, o herói. O cara que o inspira e o
Ren, por quem tem muito respeito e admiração. O jeito romântico e sonhador dele
se encaixa muito com a Hachi, por quem acabou se apaixonando e teve momentos
lindos de amor.
Muitas pessoas torcem muito para que eles deem certo e fiquem juntos. Eu acredito inteiramente que o Nobu tenha tudo para fazê-la feliz, desde ama-la verdadeiramente, respeitar e a tratar como verdadeira preciosidade. Entretanto, eu o acho ainda imaturo. Está tentando fazer a sua vida, correndo atrás de seus sonhos. Por mais amor que ele tivesse, na hora certa, ele não conseguiu aceitar tudo da Hachi. Então, se ele a perdeu por não ter tido atitude no momento crucial, eu não consigo simplesmente não achar que a Nana estava errada em seguir em frente, afinal, não se tratava só da vida dela mais. Nobu é adorável. Eu o amo, mesmo assim, não sei porquê, diferentemente das outras pessoas, eu não consegui torcer por eles verdadeiramente. Fiquei muito confusa.
Muitas pessoas torcem muito para que eles deem certo e fiquem juntos. Eu acredito inteiramente que o Nobu tenha tudo para fazê-la feliz, desde ama-la verdadeiramente, respeitar e a tratar como verdadeira preciosidade. Entretanto, eu o acho ainda imaturo. Está tentando fazer a sua vida, correndo atrás de seus sonhos. Por mais amor que ele tivesse, na hora certa, ele não conseguiu aceitar tudo da Hachi. Então, se ele a perdeu por não ter tido atitude no momento crucial, eu não consigo simplesmente não achar que a Nana estava errada em seguir em frente, afinal, não se tratava só da vida dela mais. Nobu é adorável. Eu o amo, mesmo assim, não sei porquê, diferentemente das outras pessoas, eu não consegui torcer por eles verdadeiramente. Fiquei muito confusa.
Yasushi Takagi, mais conhecido por Yasu, é baterista
e líder da banda Black Stones. Esse homem, cuja a aparência é um tanto
assustadora, meio mafiosa, assim por dizer, mas que, na verdade, tem um bom
coração, é confiável e muito atencioso. É a pessoa mais altruísta da história e
mais madura também. Yasu é adotado e tem muito respeito pelos seus pais. Ele
era do mesmo orfanato do Ren, então, cresceram como irmãos, um sempre cuidando
e apoiando o outro. Ele tem como sonho ou objetivo de ser um advogado, por isso,
leva a banda apenas como um passatempo. Ele já chegou a namorar a Reira, mas terminou
quando ela resolveu ir para Tokyo. Yasu cuida muito da Nana Osaki e, embora ele
não tivesse largado seu sonho de ser advogado pela sua namorada, mesmo depois
ter dito muitas vezes que não ia mais se envolver com a música, deixou tudo
para trás e veio para Tokyo para completar a banda. Acredito que todos, assim
como eu, acreditam que ele ama a Nana, mas confesso que, depois de ler tantas
vezes o mangá, eu cheguei a uma conclusão: ele é indecifrável. Não consigo
entendê-lo, no fim das contas. O que é certo é que ele é a pessoa que todos
confiam e, de alguma forma, sempre acabam correndo para ele. Gosto muito dele.


Shinichi Okazaki, mais
conhecido como Shin, é o novo baixista da banda Black Stones. Para entrar na banda,
ele mentiu a sua idade, mas logo foi descoberto. Embora seja apenas um garoto,
Shin é muito maduro para sua idade. É inteligente, encantador e ambicioso. Esse
rapaz, que está numa idade de dar dor de cabeça, carrega muitas cicatrizes, as
quais esconde muito bem. Mesmo não tendo idade, ele fuma de forma
descontrolada. Por ser completamente ignorado pela sua família, ele nunca vai
para casa e está sempre arrumando dinheiro da sua maneira. No decorrer da história,
descobrimos que ele se prostituía e, assim, conseguia dinheiro. Ele tem muito
carinho e respeito por Hachi. Um dia, ele acaba sendo contratado pela Reira, a quem
acaba se apegando e se apaixonando. O que vai dá isso, hein??? Eu gosto muito dele. Embora tenha tendência
destrutiva, ele ainda é uma criança machucada, que merece ser amada por inteiro
e entendido.
“Só que eu não me
interesso por esse lance de destino, porque eu acredito que as pessoas são
unidas pelo confiança mútua, qualquer que seja o tipo de relação.”
Layla Serizawa, mais
conhecida como Reira, é a vocalista da banda Trapnest. Uma mestiça, de beleza encantadora, que tem
uma linda voz. Ela é amiga de infância de Takumim por quem carrega uma paixão
desde então. Ele nunca correspondeu, por isso
ela apenas guarda esses sentimentos para si. Reira realmente amou o
Yasu, mesmo assim, não era algo que superava o que sentia pelo amigo de
infância e isso foi notado. Essa jovem
tem uma amizade muito forte com o Ren, o que fez gerar muitos mal-entendidos,
especialmente com a Nana, que já a odiava por outros motivos. No começo, ela só
estava usando o Shin para fugir da solidão, mas cada vez mais o rapaz penetrava
em seu coração. Porém, Shin era menor de idade e Reira mais velha. Se isso
fosse descoberto pela mídia, ela estaria acabada. Sem enrolação, irei dizer: eu
ODEIO ESSA MULHER do fundo do meu coração. Antes, achava que a odiava por ela
ser quem é, mas só dessa vez percebi que não é isso. Na verdade, eu a odeio por
causa das pessoas que a rodeiam. Será que me entendem???
Takumi Ichinose é o baixista e líder da banda Trapnest. Um
homem ambicioso, comunicativo, mulherengo e viciado em trabalho. Esse homem, que
é totalmente realista, ama seu trabalho e leva isso como primeiro lugar em sua
vida. Sua ambição e sabedoria o levaram até onde está. Takumi não teve uma vida
fácil. Cresceu com muito vazio e angústia. Sua mãe tinha a saúde ruim, seu pai era
um bêbado que o batia e sua irmã engravidou cedo. Ele teve que dar muito duro
sozinho para cuidar da casa e sobreviver a tudo isso. Seu maior apoio, a única
que trouxe luz para sua vida escura, foi sua preciosa amiga de infância, Reira.
Foi por causa dela que ele se descobriu. Takumi diz que ele é o único que pode
puxar todo o potencial dela e, assim, montou um verdadeiro castelo, que é o
Trapnest.
Ele deixa muito claro que a Reira é muito preciosa para ele. É praticamente como se ela fosse sua deusa, porém, só a vê como irmã. Quando começou a ter um caso com a Nana K., ele não admitia que estava realmente gostando dela, mas logo se viu não conseguindo tirá-la de sua cabeça. Takumi e Nana K. se completavam em algumas partes. Ele era o único com capacidade de ver quem ela realmente era e aceitá-la assim mesmo. Confesso que gosto muito do Takumi, mesmo ele sendo um safado, traíra. Eu não tenho tempo para explicar os meu motivos, mas eu realmente gosto dele quando esta com a Hachi.
Ele deixa muito claro que a Reira é muito preciosa para ele. É praticamente como se ela fosse sua deusa, porém, só a vê como irmã. Quando começou a ter um caso com a Nana K., ele não admitia que estava realmente gostando dela, mas logo se viu não conseguindo tirá-la de sua cabeça. Takumi e Nana K. se completavam em algumas partes. Ele era o único com capacidade de ver quem ela realmente era e aceitá-la assim mesmo. Confesso que gosto muito do Takumi, mesmo ele sendo um safado, traíra. Eu não tenho tempo para explicar os meu motivos, mas eu realmente gosto dele quando esta com a Hachi.
Ufa!!!
Achei que nunca iria terminar. Foram exatamente 4 dias para terminar de escrever
e são 9 páginas. Nem sei se alguém vai ter coragem de ler essa postagem, porém,
é uma das mais especiais para mim. Eu não poderia tirar nada
do que escrevi ou diminuir, pois não me sentiria satisfeita. Queria ter
falado um pouco mais do relacionamento da Nana K. com o Nobu e o Takumi, porém,
não dá mais tempo, pois já excedi. Quem sabe em outra oportunidade. O que quero
dizer é que essa história é esplêndida. Eu fico chocada por saber que muitas
pessoas não a conhecem, porque é uma das melhores das melhores. Então, eu te
convido a conhecer. Você não vai se arrepender, ao contrário, tenho certeza que
irá se apaixonar. Então, vamos lá: prepare o coração e a alma e venha sofrer comigo,
vendo essa história que é de entorpecer o coração.
Gênero: Josie, Romance, Drama
Autor: Ai yazawa
Mangá: 21 Volume
Anime: 47 Episódios
Live-action: 2
Live-action: 2
Nanaaaa (((o(*゚▽゚*)o))) Surtei ao ler esse seu post, os 4 dias escreveram valeram a pena :)
ResponderExcluirFoi o meu primeiro anime josei e conheci por causa das propagandas no Animax (sou uma dinossaura shaushaus Grethen nem me supera)
Amo muuito esse anime e mangá, me abraça ♥ Tbm acho que vi há uns 6 anos, ou até mais (como o tempo passa rápido). Toda vez que lançava um mangá novo de Nana a minha tia comprava para mim ♥ até que a Yazawa ficou doente e parou de lançar :/ Ainda tenho os dvds com os episódios e vi o live actions, as músicas do Live Action ficaram lindas, principalmente Glamurous Sky com a Mika Nakashima e a Yuna Ito com aquela voz.
Tbm adoro as músicas, vou até botar Rose para tocar agora ヽ(;▽;)ノ
Eu lembro que eu espalhei sobre esse anime p/ todos e uma galera da minha cidade passou a assistir por minha causa hahahah
Realmente a escolha dos dubladores foi MUITO BOA
Vc já deve imaginar como eu adoro o Nobuo e fiquei triste por aquilo ;__; mas mesmo assim respeito o seu "posicionamento" :) Antes eu ficava com "raiva" da Nana Komatsu mas agora que eu estou na idade dela sei como é...
E falando em raiva a minha primeira raiva do anime foi aquela Sachiko, mas agora NINGUÉM lembra dela e daquele primeiro namorado dela hahah
De qualquer forma o meu shipp principal e favorito de Nana é Nana e Ren ♥ Só de lembrar o mangá... ;___; Mana, tanta coisa que rolou nesse mangá...
Ai Yazawa foi genial com Nana, cada vez percebo isso mais, principalmente agora que eu estou com a idade das personagens ♥ guardo muito carinho por esse anime/mangá. Nana mostra o inicinho da vida adulta de uma forma super realista
Já fiz um post sobre Nana e sobre a Yuna Ito (a Reira do live action, ela canta muuuito) no blog mas já faz uns anos... Se vc se interessar é só botar "Nana" ou "Yuna Ito" na caixinha de pesquisa do blog ♥
Bjs ♥
Blog:ShyandBrave
Bate aqui o//...
Excluirmuitas poucas pessoas por aqui assistiram esse anime fantástico T.T, mas ando firme e forte panfletando entre minhas amigas.
Foi triste o que rolou com Nobou, mas como quando eu li já esta em uma idade bem madura, eu consegui entender os sentimentos e as escolhas da Nana. Na verdade hoje entendo mais ainda.
Toda vezes que leio, vejo as coisas mais profundamente, acho que deve ser porque tambem madureci mais.
Fico feliz que tenha gostado, vou lá ver sua postagem <3 *o*
Kissu :****
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ResponderExcluirAAAHHHH MELHOR POST SOBRE NANA QUE JÁ LI !! help (;-;) Sério Caroline vc tocou o meu kokoro com suas palavras. Como disse nossa amiga lá em cima, realmente valeu os 4 dias e as 9 páginas que vc escreveu. Tu disse tudo! Alias Não faz muito tempo que assisti o anime e li o mangá de Nana e descobri essa preciosidade no mundo do anime, sim estou bem atrasada, mas o que vale é conhecer a história né! kkkkk Enfim, desde que terminei a trama não conseguia entender o sentimento que estava dentro de mim, sério, eu só chorava enquanto ouvia as músicas de Nana O. -Anna tsuchiya- HAHAHA (a minha favorita tbm é ROSE- to até ouvindo agora- e em segundo Kuroi namida). Não tinha ninguém pra conversar sobre isso porque, alám de anime ser considerado coisa de criança pra muitos que conheço, muita estupidez mas okay, ninguém que eu conhecia tinha "vivido" a experiência de conhecer essa história que Ai Yazama nos concedeu. Como vc disse, o enredo se diferencia por ser bastante complexo e se aproximar bastante da realidade, fiquei chocada quando comecei a ver os primeiros episódios, era tudo tão real, nada de fantasia ou idealizações. Pra mim é isso que faz NANA se tornar tão único, a profundidade dos personagens, suas fraquezas, seus medos, seus sonhos, é tudo muito bem trabalhado. Uma coisa que eu senti falta ao ler várias análises e ver muuuuitos vídeos ( sério, eu estou completamente apaixonada por esse anime, help *-* kkkkk) é que ninguém falava sobre o sentimento profundo da NANA O. pela sua amiga. O sentimento é tão forte que acho que transcende a amizade, ela é apaixonada pela Hachi. E é isso que me tocou no seu texto, vc fala de uma forma tão bonita sobre amizade das duas que serio, chorei ao ler kkkkkk vi que algumas pessoas acham que Nana O. apenas considerava Hachi um bichinho de estimação, o que é um grande equívoco, pq é igual vc disse, é um amor tão grande que as vezes parece que ela ama mais a Hachi do que a si própria. Varias vezes ela pensa em viver somente ela e Hachi, protegendo a sem ninguém pra atrapalhar, é certo que as vezes parece mais uma obsessão, mas concordando com o que vc disse, acaba que mostra essa parte da personalidade de NANA, uma fraqueza, um medo de viver sozinha depois que se apagar a Hachi,ela a trata como alguém extremamente importante que não pode perder. Vc fala perfeitamente disso, obrigada por isso!
ExcluirOsaki Nana de longe é a minha personagem favorita, a personalidade e os defeitos dela me atraem bastante como pessoa e também como uma estudante de Cinema.
Você também fala como o anime mudou a sua vida, isso é maravilhoso pq, não que seja a mesma coisa pois eu não conheço a sua história, mas eu também sinto isso, Nana mudou a minha forma de ver e pensar de um jeito surpreendente.
E por último, como vários fãs, espero muuuito que Ai Yazama sensei possa terminar o mangá e não nos faça esperar mais “9" anos HAHAHA. Onegai shimasuuu!!!
Enfim, desculpa o textão e realmente muito obrigada pela leitura!!
obs: exclui o comentario pra concertar um erro kkk
Fico extremamente feliz que essa postagem de extrema importância na minha vida tenha ti tocado <3
ExcluirDepois de tanto anos achei um notificação dessa sua resposta na minha caixa de email, eu que agradeço pela linda analise de NANA e ainda gosto de dizer que depois de tanto tempo NANA continua sendo meu anime favorito, pena que até hoje Ai Yazama sensei não retornou para terminar essa obra prima. Enfim, espero que você esteja bem aí da onde vc fala.
ExcluirXOXO <3