No primeiro ano do blog,
foi liberado uma postagem meia-boca de "Akatsuki no Yona" ( Cliqueaqui). Por ela
ser uma história muito importante para mim, resolvi que era a hora de fazer uma
outra postagem, muito mais completa. Confesso que está sendo difícil escrever
sobre, assim como foi difícil escrever sobre "Nana", "Skip Beat"
e outros títulos que me são importantes. Não está sendo fácil com esse também. Revi
os episódios e reli o mangá, na semana que passou, e meu coração está com
sintomas de total de solidão. Esperar não é minha praia, mas essa história
ainda está em andamento e nós temos que nos segurar e, pouco a pouco, ler os
capítulos que vão saindo.
Esse enredo me conquistou há uns 4 anos, foi amor à
primeira vista. Quando eu vi o anúncio e assisti ao trailer, meu corpo todo
arrepiou. Fiquei totalmente inquieta, porque eu precisava, mais que tudo,
assisti-lo para ontem. Não fui decepcionada, pois é maravilhoso. Assim que
terminei de assistir, fui correndo procurar o mangá, que devorei.
O mangá foi lançando em 2009, mas a história só passou a ser
muito conhecida após o anime ser lançado, em 2014, com uma produção
maravilhosa. Os dubladores se encaixam muito bem aos personagens e tem uma
trilha sonora impressionante. Amo a segunda abertura, com a música “Akatsuki no
hana”, que fala muito da protagonista. Simplesmente vibro toda vez que escuto. A
história carrega inspiração de várias culturas asiáticas misturadas: Japão,
China e Coreia. Por esse motivo, verão nomes e estilos de roupas parecidos com os
desses países. O mangá tem uma ilustração muito boa, embora ache a ilustração do anime muito mais bonita.
Muitos fãs brasileiros anseiam para que alguma editora traga esse manga para o
Brasil, no entanto, talvez seja apenas um sonho. Infelizmente, é MUITO raro
alguma editora trazer um mangá shoujo tão longo quanto ele, mas a esperança é a última que morre. Como
amo de paixão essa história, eu disse a mim mesma que preciso ter esses mangás
em minha mão, por isso, nesse momento, estou comprando o original do Japão.
Comecei comprando os volumes em São Paulo, mas recentemente consegui encontrar
alguém que exporta, com valores bem mais em conta, todos os volumes para mim. Não
vejo a hora de tê-los em minha mão.
A história gira em torno da única princesa do reino de
Kouka, uma menina despreocupada, que reside no Castelo de Riryuu, e que nunca
experimentou qualquer dificuldade em sua vida, sendo totalmente mimada pelo seu
pai, Rei II, um homem calmo e pacifista, e protegida pelo seu amigo de infância,
um general muito forte, intitulado de Besta do relâmpago. No seu aniversário de
16 anos, o seu primo, que é um dos seus amigos de infância e seu interesse
amoroso, lhe dá uma linda presilha de cabelo. Apesar dela não gostar de seus cabelos
vermelhos, o rapaz, gentil, mente e a elogia, o que a deixa muito feliz. Embora
ela carregue essa esperança de um dia seus sentimentos serem correspondidos e
se casar com ele, seu pai, por outro lado, mostra ser totalmente contra. Depois
de pensar muito em relação aos seus sentimentos, a garota decide ir até seu pai
e dizer a ele que não aceitará casar com ninguém que não seja seu amado primo. Quando
chega no quarto do Rei II, estranha o fato da porta estar entreaberta e não
haver soldados ao redor. Quando entra no
quarto, acaba presenciando a cena mais assustadora que qualquer cena que já
havia visto em seus pesadelos: o seu amado atravessando, com sua espada, o
peito do Rei II, seu pai. Mesmo que a verdade estivesse diante de seus olhos,
ela não queria acreditar que aquele homem gentil, que amava tanto e que há poucas
horas atrás havia feito um ato tão marcante para sua vida, havia assassinado o seu pai. Quando tudo fica
claro, a verdade esmaga seu coração com toda a força. Pessoas que estavam
aliadas à causa chegam ao local e, então, ao verem que ela havia sido
testemunha, resolveram que tinham que apagar sua existência. Diante de seu
amado, que estava decidido a tirar a sua vida, a garota consegue fugir do
local, mas logo é pega por soldados.
Achando que aquele era seu fim, seu guarda-costas chega a
tempo e a salva. Depois de algumas
distrações dos dois, acabam conseguindo fugir do castelo. A princesa estava tão
devastada por tudo que havia passado, que estava em choque. Por dias, ficou
como boneca até chegar em um lugar seguro, a tribo natal de seu guarda-costas.
Naquele ambiente, ela colocou a cabeça no lugar, mas para não trazer problemas
para aquelas pessoas, que haviam lhe estendido a mão, resolveu seguir viagem. No
entanto, recebeu um conselho do ancião dali, que era para procurar o Sacerdote,
pois ele conseguiria dar uma direção
para sua vida. Depois de procurar muito, acabam sendo encurralados por
soldados, com isso, caem em um precipício. Quase foi o fim, no entanto, acabam
sendo salvos por um garoto muito habilidoso. Quando acordam, se dão conta que
haviam chegado ao recinto do Sacerdote. Depois de se recuperarem, eles estão
prontos para ouvir a voz de Deus. O sacerdote conta a sobre a lenda do Dragão, dizendo
que não é somente uma lenda, que é verdade e que, se ela quiser sobreviver e
proteger seu guarda-costas, que é também seu amigo de infância, e o Reino, ela
terá que encontrar os quatros dragões, afinal, esse é seu destino. Agora, começa
uma nova jornada em busca dos 4 dragões, com o objetivo de proteger o que é
importante para si.
“Seja eu
uma princesa ignorante ou não, não estou desesperada ao ponto de escutar alguém
com senso algum de justiça.”
Yona costumava ser uma
garota meiga, mimada e com preocupações fúteis. A única preocupação que tinha, de
fato, era seu cabelo, o qual não gostava por ser ondulado e vermelho. Nesse seu mundo de
princesa, ela só tinha olhos para o seu amado primo, Soo Won, para quem se
esforçava para ser graciosa e feminina. Depois de seu mundo cor de rosa ser
esmagado pelo seu próprio amado, pela primeira vez, ela sentiu desespero. A
garota, que nunca passou qualquer necessidade, estava sempre deslumbrante.
Agora, se encontra na luta para sobreviver,
passando fome, frio e suja. A
menina, que achava que seu país era feliz e que seu pai era um grande rei,
descobriu que o seu Reino, na verdade,
não era nada do que ela pensava. Haviam pessoas
passando muita necessidade e que eram negligenciadas pelos seus
governantes. Então, percebeu o quanto era ignorante e o quanto seus problemas
eram tão fúteis. Porém, ela não estava mais disposta a continuar ignorante.
Queria conhecer mais sobre seu Reino e consertar cada coisa que seu pai se
permitiu permanecer ignorante sobre as situações.
“Eu luto
para que eu possa sobreviver. Não tenho nenhum desejo de me curvar para um poder injusto.”
Essa princesa, que costumava ser fraca e ingênua, ansiou
por ser forte mais do que tudo, pois nunca mais ela queria perder alguém que
era importante para si. Ela não queria mais ser protegida. Yona queria ser
forte. Sua impotência, a qual não era reconhecida no passado, agora era algo
frustrante, pois ela queria proteger com suas próprias mãos aquilo que ama. Ser
alguém que possa se orgulhar, que possa andar de cabeça erguida e nunca mais
permitir que alguém tirasse nada dela. Essa princesa, que nunca foi permitida,
por seu pai, a chegar perto de uma arma, agora
havia trocado uma harpa graciosa
por um arco e seu leque glamoroso por uma espada. Ao invés de escolher a
vingança, ela escolheu conhecer mais do sofrimento que seu povo passava e
arrumar uma solução que os desse uma nova vida, sem pobreza. A Yona é uma prova
de que não importa que tipo de sofrimento e problemas passamos, tudo isso nos
faz forte. Se ela não passasse por tudo que passou, não importa o tamanho da
dor que teve que carregar por isso, ela não teria se tornado uma princesa que é
motivo de orgulho e não teria virado uma mulher tão digna de respeito. Então,
leve isso com você. Os sofrimentos que passamos não são para nos derrubar, mas
sim para nos fazer mais fortes. Não deixe que as dificuldades da vida te
derrube, permita que isso te torne mais forte. Yona perdeu seu pai querido e seu
amado, mas ganhou muitas pessoas que, genuinamente, a amam. Por isso e muitas coisas
mais que eu, sinceramente, amo essa princesa. Tenho muito orgulho da pessoa que
ela se tornou e, a cada dia que passa, ela tem me surpreendido.
Hak é o general da
Tribo do Vento e guarda-costas da princesa Yona. Os dois, mais o Soo Won, primo
e amado da Yona, são amigos de infância. Por causa de sua grande força e impressionante
habilidade, ele é chamado de “a besta do relâmpago”. É o general mais forte de
Kouka. Hak era órfão e foi adotado como neto pelo antigo general da Tribo do Vento.
Ele pode ser sarcástico e indiferente muitas das vezes, mas é uma pessoa muito
leal. Ele é muito sério quando o assunto é trabalho, mas também tem seus
momentos brincalhões. Fica provocando as pessoas, principalmente a princesa. Embora,
no começo, pareça ser meio frio e distante dela, a verdade é que ele se importa
muito com a Yona. Hak não queria servir dentro do castelo, então desconsiderou
várias vezes ser o guarda-costas da Yona, por motivos pessoais e por achar
problemático se envolver com nobres. No entanto, depois de ver que o Rei II era
digno de admiração, resolveu servi-lo
com lealdade, até mesmo porque ele viu que não poderia deixá-los sozinhos. Depois do terrível acontecimento, ele pegou a
princesa e fugiu do castelo. Com isso, surgiu um rumor de que ele quem matou o
Rei II e sequestrou a princesa.
“Se você for feliz, isto é felicidade o bastante para mim.”
Depois do acontecido, Yona não foi a única traída, pois,
mais que ninguém, Hak confiava, genuinamente, em Soo Won, que era seu precioso
amigo. Ele sempre o admirou, sempre acreditou que seria um bom Rei e que um dia,
com certeza, ele, junto de sua preciosa
princesa, iriam se casar e herdar o trono juntos. No entanto, o que ele fez não
era algo que ele poderia perdoar nunca. O sofrimento que ele causou na Yona,
esmagar o mundo dela, os sentimentos dela e o coração dela, para Hak era
imperdoável. Ele havia confiado a sua princesa preciosa a Soo Won. Hak, que
sempre suprimiu, desde muito novo, seus sentimentos, dolorosamente, por ela,
acreditou que Soo a faria feliz. Agora, ele está na correria, protegendo-a de
tudo. Vê-la em pedaços é doloroso, e isso torna mais difícil conter seus
sentimentos. Depois das diversas experiências, embora ele tivesse muito medo de
perdê-la toda vez que ela encarava o perigo por si mesma, ao mesmo tempo estava
excitado com a ideia de ver a evolução dela. Esse jovem homem, que continuava
suprimindo seus sentimentos e tentava disfarçar seu desejo por ela, provocando-a
com indiferença, acaba perdendo a compostura toda vez que Yona o trata como
especial e único. A cada dia, ele admira mais a sua princesa e, ao mesmo tempo,
teme perdê-la. Não vejo a hora desses dois, finalmente, se darem uma
oportunidade e finalmente se amarem.
Soo
won é filho do falecido general Yu Hon , primo mais velho de Yona. Quando
pequeno, sempre que seu pai ia ao castelo, ele ia junto e ficava brincando com
Yona e Hak. Eles acabaram ficando bons amigos. Soo Won é um homem muito gentil,
carismático, calmo e inteligente. Às
vezes, mostra ser ingênuo e um tanto infantil, mas ele usa muito disso quando
quer disfarçar algo. Por causa desse comportamento, algumas pessoas o julgam
como fraco, mas acredito que ele use esse jeito de ser para fazer seu oponente
o subestimar. Apesar do seu jeito gentil e calmo, algumas vezes ele mostra uma
atitude autoritária. É um bom estrategista, mas ele esconde ser um homem
habilidoso. Ele é muito forte, apesar de sua aparência não deixar isso
evidente. Por ser uma pessoa que não julga ninguém pela aparência e status, com seu carisma, fez muitas
conexões pelo país, o que poderia ser útil ao seu favor. Soo Won diz gostar muito de todas as pessoas, mas não
entende nada sobre o amor. Quando pequeno, depois da morte de seu pai, ele
ficou muito devastado e passou a planejar sua vingança. No tempo oportuno,
mesmo que isso significasse pisar em cima de seus amigos, ele decidiu seguir em
frente, matando seu tio, o Rei II.
Mesmo tendo agido de modo tão frio em relação aos seus
amigos, a verdade é que ele mostrou se importar, sim, com a Yona e o Hak.
Porém, pela sua ambição, ele está disposto a matá-los. Depois de tudo, ele foi
corado Rei. Como não havia provas dele ter relação com a morte do Rei II, passou
despercebido na situação, embora todos desconfiassem do que realmente havia
acontecido. Seu objetivo era fazer de Kouka um Reino forte. Ele não mostra ser
um rei ruim, está sujeito a resolver todos os problemas internos do Reino e dar
fim no sofrimento do povo. Essa é uma das razões do porquê Yona deixar a vingança de lado. Embora o outro motivo
seja que, apesar da raiva de ter sido traída de forma tão dolorosa, ela não
consegue acreditar que a gentileza que ele mostrou a eles é uma mentira. Ela
percebe isso quando o encontra novamente. Quando Yona e Hak caíram do
precipício, um lugar impossível de sobreviver, a notícia deles terem morrido o
abalou muito, e isso foi claro. Depois que reencontrou Yona e viu que ela
estava viva, havia um alívio em seu olhar, mais que isso, ele estava feliz por
ela estar bem. Ainda não consigo entender o Soo Won. Embora ele devesse ser o
suposto vilão, não dá para odiá-lo, por causa do jeito dele de ser. As pessoas
se atraem por ele. Ele é gentil e meigo com todos. É muito difícil se decidir.
No entanto, não importa quão boa pessoa ele é, trair um amigos não é algo que
possa ser perdoado. Mesmo assim, não acho que ele não esteja sofrendo internamente.
Provavelmente, ele é a pessoa mais solitária dessa história toda.
Yun é um garoto gentil e muito habilidoso que cuida
do sacerdote, Ik-Soo. Apesar de ser um garoto, sempre é confundido com garota, no
entanto, ele se intitula de ser apenas “um garoto inteligente e bonito”. Apesar
de ter língua afiada e agir com indiferença perante, até mesmo, as coisas que
se importa, a verdade é que ele é bem sentimental. Quando criança, era órfão em
um vilarejo, onde constantemente passava fome e frio. Um dia, para sua
sobrevivência, ele tentou saquear um homem que era o Ik-Soo, que por sinal
estava na mesma situação que ele. Depois, ao invés do homem cuidar dele, foi o
garoto que passou a cuidar do Sacerdote, que era muito atrapalhado. Como ele é
um garoto muito inteligente, ama conhecer novas coisas e aprende com muita
facilidade. Tem ótimas habilidades culinárias, em costura e até mesmo manja na
área de medicina. Um dia, acabou encontrando Yona e Hak quase mortos. Ele
achava que eles haviam se suicidado no precipício. Por causa de seus cuidados,
eles sobreviveram. Embora ele odiasse a
nobreza e ficasse constantemente sendo rude com a Yona, por ser uma princesa,
logo ele passou a gostar dela, uma vez que viu que ela era apenas uma princesa
ignorante, mas que estava disposta a se esforçar. Acabou seguindo-a em sua
jornada. Ele não fazia ideia de que se apegaria tanto à Yona e a todos os
amigos que acabou conhecendo durante a jornada. Gosto muito desse menino. Ele é
a verdadeira mãe nesse grupo. Ele coloca tudo em ordem e é muito preocupado com
todos. É um doce de pessoa. Por causa de sua sabedoria no grupo, eles
conseguiram se sair bem em vários casos.
O Sarcedote Ik-Soo disse a Yona que, se ela quisesse
viver, nunca teria uma vida pacífica, e que o fato de estar viva faria a terra
de Kouka tremer. Ele só transmitira a voz de Deus, perguntando se ela estava
disposta a seguir em frente, mesmo que esse caminho seja de um interminável
derramamento de sangue. Depois dela concordar, ele disse: “A escuridão
caiu sobre a Terra. O sangue dos dragões vai reviver mais uma vez... e o pacto
antigo será mantido. Quando os quatros dragões se reunirem, a espada e o escudo
que protegem o rei devem despertar e o dragão vermelho deve restaurar o
amanhecer no fim.”. Essa profecia fazia lembrar uma lenda antiga do Reino,
em que o primeiro rei de Kouka, o Rei Hiryuu, era um dragão vermelho que tomou
forma humana e passou a viver entre humanos, para governar o país. No entanto,
por causa da maldade humana que passou a crescer, eles esqueceram de Deus e o
país começou a decair.
Quase mataram o Rei Hiryuu, no entanto, os outros quatro
dragões desceram do céu para buscá-lo e destruir a humanidade. O rei não quis,
disse que, apesar de tudo, os amava. Como os dragões o amavam, não quiseram
abandoná-lo, então, para protegê-lo, os dragões amarelo, verde, azul e branco
resolveram dar seu sangue aos guerreiros humanos. Esses guerreiros, através do
sangue dos dragões, herdaram seus poderes. Foi declarado que, a partir daquele
momento, eles teriam o Hiryuu como seu mestre, que iriam amá-lo e jamais
traí-lo enquanto viverem. Com esse poder, eles protegeram o rei e conseguiram proteger o Reino com suas tribos.
Toda essa história, embora cada século que passasse ia sendo mais vista como
apenas uma lenda, na verdade, havia acontecido.
Depois do rei morrer, os dragões se dispersaram. Depois de muitos
séculos, a reencarnação do Rei Hiryuu nasceu. Essa pessoa é Yona, e agora ela
terá que reunir os dragões e ver como irá se concretizar essa profecia.
Kija é um nobre e atual Hakuryuu. É um dos quatro
guerreiros, que tem o sangue do dragão branco. É um rapaz educado, teimoso e
direito. Desde pequeno, tudo sobre os
dragões e seu destino foi lhe ensinado. Kija tem o braço do dragão, que possui
garras afiadas, e pode dilacerar o que quiser. Ele é muito nobre e não vê o dia
em que, finalmente, seu mestre irá lhe buscar. Sua tribo é totalmente fechada.
Todos ali o protegem, embora ele seja o mais forte e o líder de lá. Para ele, é
uma honra ser um Hakuryuu e ainda mais servir o seu mestre. Quando conheceu
Yona pela primeira vez, achou que era uma invasora, mas no momento que seus olhos
se encontraram, ele soube que ela era seu mestre, embora fosse uma surpresa ser
uma garota, ao invés de um homem. Mesmo chamando a Yona de mestre e dizendo que
a serviria enquanto vivesse, a jovem
garota, gentilmente, disse que não estava ali para ser mestre de ninguém, mas
que queria muito que ele pudesse emprestar seu poder para que ela pudesse
continuar viva e proteger o que era importante. Não por uma ordem, mas por sua
própria vontade, gostaria que ele começasse a viajar nessa jornada.
“Você permanece
de cabeça erguida mesmo quando está chorando e grandemente ferida. Eu te amo
tanto. Isso é verdade, mas porque eu sou um dragão. Eu sou um dos dragões que
protege você...”
No começo, ele não queria que o Hak continuasse na
jornada, por acreditar que alguém que não tem o poder dos deuses não deveria
estar ao lado dela. Até mesmo o mandou embora, no entanto, Hak ficou irado e
Yona disse que não aceitaria que seu amigo precioso fosse embora. Depois de
muitas brigas desses dois, finalmente eles se aceitaram. Kija estava muito
feliz em reunir todos os seus irmãos dragões e proteger a princesa, a qual não
hesita, nem um segundo, em proteger. No começo, a jornada foi muito difícil para
ele, porque ele sempre foi mimado e nunca saiu de dentro da tribo, por isso, é
ingênuo e pode ser bem ignorante quanto os problemas de fora, como a Yona. Ele gosta muito da Yona. Aparenta gostar dela
mais do que apenas um mestre, no entanto, ele mesmo não entende isso e muitas
vezes acha que o que sente por ela é por causa do sangue do dragão. Eu acho que
isso o deixa confuso. Ele nunca sabe se são seus próprios sentimentos ou só o
sangue do dragão que está o estigmando a amá-la. Kija se sente muito feliz quando Yona depende
dele ou o elogia. Fica arrasado quando é incapaz de protegê-la e ela se fere.
Ele queria que a princesa dependesse só dele, não precisasse recorrer a aprender
usar espada, arco ou se defender de alguma maneira. No entanto, logo ele entende
os motivos dela e respeita. Tudo que ele quer é ser útil para ela e ser a força
dela, não importa o que. Ele tem bastante ciúme da Yona, principalmente em
relação ao Hak.
“Minha primeira lembrança foi a escuridão.”
Shin Ah é o atual
Seiryuu, um dos quatros guerreiros, que possui o sangue divino do dragão azul. Ele
possui olhos de dragão, tem o poder de enxergar à distância, entre outros
poderes que ainda são um mistério. Diferentemente da tribo do Kija, o Seiryuu
nasceu em uma que o isolavam e era tratado como monstro. Todos tinham muito
medo dele. Por isso, não desenvolveu
nenhuma habilidade social. Seu intercessor foi quem cuidou dele quando criança,
um homem rude, que o tratava com indiferença muitas vezes, mas ambos eram os únicos
amigos um do outro e eram muito importante um para o outro. Esse homem o
ensinou como viver, ensinou usar uma espada e disse que nunca deveria usar o
verdadeiro poder de seus olhos, pois isso era uma maldição. Então, ele cresceu
acreditando que ele era uma maldição. Mesmo sendo constantemente ignorado e
tratado como monstro pelos moradores, nunca fez qualquer mal a eles e sempre os
protegeu. Seiryuu é sério e quase nunca fala, por isso as pessoas acham que ele
é assustador. No entanto, ele é gentil, carinhoso e muito atencioso. Quando
conheceu a Yona, apesar de sentir algo
especial por ela por causa do sangue do dragão, ele não entendeu o que era, por
não ter qualquer conhecimento sobre a origem de suas habilidades.
“Yona
continua chamado o meu nome. Eu vou para qualquer lugar até que eu possa estar
orgulhoso do meu nome, lua cheia, que Yona me deu.”
Com muito custo, ele aceitou seguir a Yona, uma vez que
ela ofereceu sua amizade e disse que não suportava deixá-lo sozinho, que ele
tinha que ser livre, ao invés de ficar sozinho e isolado em um quarto escuro. Nunca
lhe deram um nome desde seu nascimento, só o chamavam de Seiryuu, então a Yona
lhe deu um nome. Ela disse: “Mais gentil que a luz do sol, mas não perde o seu calor
na escuridão... Shin Ah (significa 'Luz da lua'). Você pegou a minha mão e me
guiou na escuridão. Seiryuu, você é meu Shin Ah.”. Ele ficou muito emocionado e
feliz por ter recebido um nome tão bonito. O laço de Shin Ah e Yona vai além do
de dragão e mestre. Ela o libertou, estendeu a sua mão e o tirou da escuridão.
Como se ele fosse um bebê, conhecendo o mundo exterior, conhecendo pessoas, ele
usa uma máscara que esconde seus olhos. Por causa do trauma de infância que a
tribo o fez ter, ele não gosta de mostrar seus olhos. É mais pelo medo das
pessoas se assustarem e passarem a ter medo dele. A única que olhou seus olhos, de fato, foi a Yona. Shin
Ah fez um amigo ainda no tempo de solidão, em uma caverna, um esquilo, o qual
colocou nome de Ao, nome de seu intercessor.
Apesar de não falar muito, ele está sempre muito atento a tudo e dá
força de seu próprio jeito. Pouco a pouco, ele tem se soltado, se aberto. Acho
que o arco dele foi um dos mais tristes, por isso me apeguei muito a esse
dragãzinho mais fofo. É como se fosse uma criança grande.
“Tirar a
liberdade de alguém é a coisa mais horrorosa que se pode fazer nesse mundo.”
Jaeha é o atual
Ryokuryuu, um dos quatros guerreiros, que possui o sangue do dragão verde. Desta
era, ele é o mais maduro. É um homem vaidoso, persistente, confiante, galanteador
e observador. Ele possui a perna do dragão, pode pular alto nos céus e tem uma
grande força. Assim como a de Shin Ah, sua tribo também não o via com bons
olhos. Ele vivia preso pelos pés. Apesar de ter conhecimento da sua origem e de
qual seria seu destino, por viver sendo menosprezado e preso em uma cela, ele
acabou criando ódio por isso. Então, está disposto a lutar contra seu sangue e
seu destino, se fosse possível. Depois do seu antecessor morrer, ele conseguiu
fugir e viver como queria. Acabou entrando
para uma tripulação de piratas, que lutava a favor da justiça. Por causa de seu
passado, ele valoriza a liberdade mais que tudo e odeia ser perseguido e obrigado
a fazer o que não quer. Por isso, quando sentiu os dragões, ficou fugindo deles
todo o tempo. No entanto, por causa de seu interesse na força de Hak, ele
acabou conhecendo a Yona, a pessoa perigosa que ele disse que não queria
conhecer de jeito algum.
“Mesmo que
este sentimento seja lavagem cerebral por causa do sangue do dragão, não posso
evitar. Quero ficar ao seu lado.”
Depois de reconhecer quem ela era, deixou claro que não a
seguiria, embora seu sangue estivesse dizendo o contrário. Yona disse que era
muito difícil pra ela deixar um dragão, uma vez que o conhecesse. Esse era um
vínculo que nem ela mesmo entendia. No
entanto, se assim ele quisesse, ela se retiraria de bom grado. Porém, como
estava havendo um problema sério na cidade, pois o governante estava agindo de
má fé, reprimindo os cidadãos, Yona resolveu que queria fazer algo e decidiu se
juntar à tripulação de piratas, a qual ele fazia parte, para conseguir resolver
esse problema. Durante esse tempo, Yona
mostrou sua força, sua coragem e sua vontade de evoluir. Jeaha não suportava
vê-la correndo perigo. Ele fica constantemente dizendo como é irritante esse
sangue, que não o deixa deixá-la de jeito algum. Depois, ele decidiu segui-la e
disse que não era por causa do sangue, mas porque ele queria. Jeaha está sempre
provocando o Hak, por perceber seus sentimentos, no entanto, uma vez que os
dois estão em cumplicidade, ele se sente incomodado, mas ele acredita que isso
é por causa do sangue, não de seus próprios sentimentos.
Zeno é o Ouryuu, um
dos quatros guerreiros, que possui o sangue divino do dragão amarelo. Ele é um
jovem animado, cheio de energia e que gosta de estar na companhia das pessoas.
Seu poder é um verdadeiro mistério. Aparentemente, é fraco e não tem qualquer
poder, no entanto, tudo sobre ele é revelado no mangá. Sua aldeia não existe
mais, segundo ele. Então, vive como andarilho pelo Reino, apenas observado
tudo. A Yona não precisou ir até ele, pois o próprio chegou até eles numa boa,
como se não quisesse nada. Apesar de seu jeito infantil de falar e se portar,
algumas vezes ele os surpreende, mostrando uma postura adulta e madura. Até
mesmo colocou a Yona na parede, depois de reunir todos, perguntando o que ela
faria a partir de agora. No entanto, a jovem princesa resolveu seguir um
caminho inesperado, embora não tenha certeza do que ele, de fato, esperava o
que ela fosse decidir. Nas batalhas, apesar de não mostrar ter qualquer poder,
ele sempre fica na linha de frente, usando seu próprio corpo para proteger os
demais.
(Atenção: spoiler!)
No mangá, é revelado que Zeno é o Ouryuu original, ou
seja, é imortal, ele tem 2000 anos. Seu poder só aparece quando ele se machuca
seriamente, mas uma vez que isso acontece, ele ganha o mesmo poder de todos os
dragões juntos. Zeno, por séculos, andou pelo Reino observando tudo de longe, sem
fazer qualquer raiz em algum lugar, por ser muito triste ver as pessoas morrerem
quando ele era incapaz. No entanto, houve um tempo em que ele casou com uma
jovem, mas não viveram muito tempo juntos, pois ela morreu de uma doença.
Depois de tanto tempo que ele nem fazia mais conta, finalmente, sentiu que o
Rei Riryuu havia reencarnado e que, em breve, algo grande aconteceria. Então,
ele ficou de olho, à distância, na Yona e nos demais dragões. Ele sabia de tudo
e acompanhou todos os momentos dela. Só resolveu aparecer depois de ter certeza
de que tipo de pessoa ela era. Ele parece ter respeito por Yona, mas não sei...ele
não parece ter o mesmo apego que os demais dragões, talvez por viver já há muito
tempo e já saber lidar com o sangue em seu corpo. No mangá, ele disse uma coisa
ao Soo won que até agora está me incomodado o porquê dele ter feito tal
pergunta. Zeno é um bom rapaz. Ele está feliz por estar junto de seus irmãos e
sua atual mestre, que é uma adorável garota.
Tem muitos personagens que gostaria de falar, alguns
novos que só aparecem no mangá, mas o texto já ficou enorme. Essa historia é
intensa e maravilhosa. Queria muito que houvesse uma segunda temporada, seria
maravilhoso. Enquanto isso, eu me contento em ler o mangá, aos poucos, que está
em lançamento. Eu indico muito, tanto o mangá quanto o anime. Queria ter falado
muito mais, pois tem muitas coisas para serem ditas, mas isso já é suficiente.
Espero que vocês gostem tanto quanto eu gosto. Aqui, na minha cidade, estamos
montando um grupo de cosplay desse enredo.
Eu farei a Yona Hime e já tenho meus dragões e o meu Hak. Então, é isso aí.
Assistam e leiam. INDICADÍSSIMO...
Gênero: Romance, Drama, Harem inverso, Fantasia, Aventura
Autor: Mizuho Kusanagi
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