Como prometido, nesse mês, os filmes do Studio Ghibli continuarão presentes por um bom tempo. Dessa vez, é um filme bem antigo, lançado em 1986. Eu acho incrível a qualidade, muito boa mesmo. O estilo dele me lembra muito os demais desenhos animados americanos que já assisti, que têm o mesmo tempo. Vai ver que era moda, esse tipo. Por essa razão, mesmo sendo uma produção japonesa, tem esse mesmo perfil. Na Netflix, você o encontrará com o nome “O castelo no céu”. Achei-o muito interessante. Tem fantasia, aventuras e é bem fofo. Uma típica animação que assistia quando eu era criança.
A história gira em torno de uma menina órfã que é sequestrada por um coronel, porém, o dirigível é atacado por piratas e a garota, fugindo, acaba caindo. Poderia muito bem ter morrido, mas é salva por um poder misterioso de um colar que ganhou de sua família. Desmaiada, ela é encontrada por um garoto órfão que a acolhe. Ao contar tudo que aconteceu, o garoto resolve ajudá-la. Quando iam pedir mais ajuda, os piratas aparecem e eles são emboscados pelo coronel. E agora? O que esses dois farão? O que eles querem? Que poder misterioso é esse que os salvou?
Sheeta é uma garota, a princípio, comum. Depois, descobre-se que ela é uma princesa de Laputa. Foi criada fora de lá, por isso não tem muito conhecimento sobre o lugar. Apenas lhes foram ensinadas algumas magias em particular. Orfã, ela vivia cuidando da pequena fazenda, até ser levada à força pelo Coronel Muska. Sem entender ao certo o que estava acontecendo, ela foi, afinal, não era como se tivesse escolha. Sentia que não era algo bom. Depois que encontrou Pazu, um órfão muito corajoso, ela começou a se sentir um pouco mais confortável com sua situação. Talvez porque sentia que não estava mais sozinha. Pela primeira vez, em tempos, havia alguém que faria tudo para ajudá-la. Assim, ela foi superando muitas situações difíceis.
Pazu é um garoto órfão que já passou por muitas coisas difíceis, mesmo assim, ele tem dado o seu melhor para sobreviver nesse mundo difícil. É muito atencioso, trabalhador e corajoso. Seu pai tirou uma foto de Laputa, uma vez. É umas das poucas lembranças que seu bom pai o deixou. Eles não sabiam nada sobre esse lugar, que era como um sonho. Era um castelo que estava sobre o céu. Pazu se simpatizou muito por Sheeta, e assim encarou qualquer perigo para protegê-la e levá-la para longe de qualquer perigo. É um garoto muito inteligente e carinhoso.
Capitã Dola é uma pirata do céu. Ela é muito inteligente e determinada. Coloca sua tripulação atrás dessa garota para adquirir a joia de família, que vale muito dinheiro. Porém, eles acabaram contribuindo para destino da garota mudar. Se eles não tivessem feito isso, Sheeta não teria conhecido Pazu, e sabe lá o que aconteceria com ela sem a ajuda de ninguém. Quando Sheeta é raptada novamente pelo coronel, Pazu faz um acordo com Capitã Dola e eles começam a viajam juntos em busca de ajudar a menina. Assim, esses piratas mostram um outro lado deles. São boas pessoas, no fim das contas.
Coronel Muska é um homem ambicioso que, até o primeiro momento, não revela exatamente o que quer. Não existe qualquer situação segura para Sheeta, já que até a polícia caiu nas graças dele. Depois, ele diz que quer o poder dela para destruir Laputa, pois é uma ameaça à Terra, já que tem habilidades e tecnologias fortes. Posteriormente, ele revela ser um descendente de Laputa e que queria o poder desse castelo para dominar o mundo.
Esse desenho foi bem divertido, porém, ele é MUITO longo. São quase três horas de filme. Mesmo assim, foi divertido e me deixou com sensação de saudade. Foi o primeiro filme do Studio Ghibli que vi, até agora, na Netflix, que realmente me causou um pouco de impacto. Então, indicado.
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