Ayahatori Shoukanjou


Depois de um bom tempo falando só sobre oneshots, enfim chegou a hora de preparar nossos corações e separar um tempo para ler histórias mais longas. Hoje, vou falar sobre este mangá que tem uma ilustração linda e personagens cativantes. A história começa muito bem, mas, no meio, passa a ficar um pouco confusa e algumas coisas passam batidas, faltou explicações mais profundas de certos momentos, o que me deixou um pouco incomodada. Contudo, a história tem um teor muito interessante, eu gostei, então indico com certeza.
Você já leu uma história e se sentiu tão atraída pelo personagem ao ponto de desejar que ele fosse real? Este mangá contém uma história intrigante que envolve uma família tradicional de Tecelões de textos que têm um poder misterioso, eles podem invocar pessoas, criaturas e objetos de textos antigos.

Kazakura Saaya é nossa querida protagonista da vez, ela pertence a essa família e é órfã. Por não ser bem vista pelos seus parentes, é protegida pelo líder do clã que é a única pessoa que a trata bem. Ela foi uma criança muito solitária, só tinha como amigo o líder do clã e os livros que passava horas lendo. Sem poder ver o mundo a fora, tudo o que podia fazer era explorar a biblioteca. Foi ai que ela se atraiu por um personagem específico.
Alguém que era tão solitária quanto ela, Ano No Kamachi, uma das mulheres mais lidas dos textos antigos. Foi ai que nasceu o desejo no coração de Saaya de libertá-la, mas, quando esse dia enfim chegou, quem apareceu foi um homem incrivelmente lindo.


Ano no Komachi carrega uma história de fato muito solitária, por causa do nascimento de gêmeos ser considerado uma maldição, ele teve que viver como a sombra de sua irmã. Praticamente, ele não existia, ele era sua própria irmã. Por isso, muitos acreditam que ele é mulher, mas, na verdade, é um homem excepcionalmente lindo, nobre e um tanto arrogante, logo de cara já apelidou Saaya de “menina macaco”. Quando uma pessoa ou criatura é invocada pelo Tecelão de textos, eles viram um familiar (servo) e automaticamente sentem o dever de proteger o seu mestre (mesmo se não quiserem).


Por essa razão, ele ficou ainda mais irritado, mas a Saaya não queria servos, na verdade, ela acreditava que poderia ser amiga dos familiares de textos antigos e era um sonho para ela poder provar isso para o clã que os tratavam como ferramentas. Aos poucos, ele foi começando a confiar nela e a se cativar com as pequenas ações significativas. Mas ela nunca imaginou que os sentimentos iriam muito além da amizade. Muito menos Komachi imaginava que viria a ter sentimentos por ela, ele ficava confuso, e se o que sentisse fosse por causa do laço de mestre e servo? Ou mais que isso, como ele poderia apenas achar que poderia amá-la quando, na verdade, ele nem pertence àquela era. “Mesmo o tempo e a era sendo diferentes, apertando as mãos juntas, os sentimentos atravessarão. Eu quero usar o mesmo ponto de vista para continuar sonhando um futuro com você.”. Então ele decidiu guardar isso para si, quanto a Saaya, tão inocente, nem havia percebido seus próprios sentimentos.
Eu simplesmente fiquei apaixonada com a história deles e, ao mesmo tempo, foi irritante, porque Saaya é muito inocente, demorou muito para a ficha cair sobre seus sentimentos. Mas isso era considerado um tabu para a família, poderia ser possível dar esperança para esse sentimento?
A história não corre só em torno do romance proibido (infelizmente, queria ter visto mais love), na verdade, Saaya esá lutando para provar que dá sim para ser amigo dos familiares dos textos antigos, mas ninguém quer aceitar. Tirando que ela tem que lidar com as pessoas do clã que estão sempre falando mal dela por causa do passado de sua mãe.


O líder a quem ela tem tanto amor e respeito, que fica tentando a convencer de que não tem como ela ser amiga dos familiares, claramente não gosta que ela tenha contato com eles, mas não pode simplesmente proibi-la. Acredito que é porque ele tem medo de ser odiado, já que a ama tanto.

Achei algumas partes muito confusas, como eu já havia dito, o final foi fofo, mas ainda esperava mais emoção, porque eu sou dessas que gostam de histórias profundas que fazem os corações doerem e depois ficar suspirando como se estivesse apaixonada. Já leram?  O que acharam?

Gênero:  Romance, Drama, Drama, Historico, Comedia, shoujo
Autor: Kajiyama Mika e Hashimoto Kanari
Mangá: 4 Volumes


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